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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

RIO TIETÊ

O rio Tietê ("rio verdadeiro" ou "rio muito bom" em tupi[1]) é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por atravessar, em seus 1 010 km,[2] o estado de São Paulo e a capital paulista.
Nasce em Salesópolis na serra do Mar, a 1 120 metros de altitude. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da serra do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá, no rio Paraná, entre os municípios de Itapura (SP) e Três Lagoas (MS), cerca de cinquenta quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.

O nome "Tietê" foi registrado pela primeira vez em um mapa no ano de 1748 no mapa D'Anvile[3] e, em tupi, significa "rio verdadeiro", ou "águas verdadeiras.

Nascentes
Placa indicativa das nascentes do rio Tietê As nascentes ficam no Parque Nascentes do Rio Tietê, que se situa no município de Salesópolis. São cerca de 134 hectares, dos quais 9,6 já estão sob controle ambiental, protegendo as diversas nascentes que irão formar o mais importante rio do estado de São Paulo.

Localiza-se no bairro da Pedra Rajada, a dezessete quilômetros do centro de Salesópolis, junto a divisa com o município de Paraibuna. O acesso se dá pela SP-88 (estrada das Pitas), onde se acessa uma estrada vicinal de seis quilômetros em terra batida que leva à nascente.

Inicialmente nas mãos de particulares, teve sua flora original destruída. Tombado pelo estado, sua área foi recuperada, apresentando, agora, floresta secundária. As nascentes surgem entre rochas que ladeiam um minúsculo lago. A água brota em três diferentes pontos e o lago é povoado por pequenos peixes, os guarus.

Logo a poucos metros de sua nascente, um vertedouro permite medir o volume de água gerado pelo lençol freático. Destaca-se o elevado fluxo de água produzido pela nascente. Um mural no local fornece alguns dados da nascente do rio Tietê. Na data indicada, verifica-se que as nascentes produziram mais de três metros cúbicos de água por hora. Ao longo do seu trecho inicial, o rio Tietê recebe a contribuição de vários lençóis freáticos, tornando-se um córrego de elevado volume de água no pequeno trajeto que percorreu.

Ainda dentro do município de Salesópolis, existe uma das primeiras hidrelétricas construídas no Brasil, que é a atual usina Parque de Salesópolis. Construída em 1912 pela antiga Light, gerava energia a partir de uma queda de 72 metros de altura do rio Tietê. O parque está aberto para visitação pública, sendo que há um museu junto à usina. Em março de 2008, foi retomada a produção de energia elétrica. Destacam-se os maquinários antigos lá instalados.

Impacto sócio-econômicoVer também: Marginal Tietê

Vista aérea do rio Tietê com a Marginal Tietê. O Tietê cruza a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1 136 quilômetros ao longo de todo o interior do estado, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

No município de São Paulo, é margeado pela via expressa Marginal Tietê, que junto com a Marginal Pinheiros, compõe o principal sistema viário da cidade, estima-se que 2.000.000 de veículos passem por uma das duas marginais diariamente, esse dado foi fornecido pela CET - Companhia de Engenharia de Tráfego.

Logo após sair do município de São Paulo, o rio Tietê tem no município de Santana de Parnaíba a usina hidrelétrica Edgar de Souza e um pouco mais adiante a hidrelétrica de Rasgão e entre estas as duas, a barragem de Pirapora do Bom Jesus.

Ambas as hidrelétricas foram construídas pela antiga Light e muito contribuíram para a geração de energia para a cidade de São Paulo.

O rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê/Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul, e ao longo de sua extensão suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.

Segundo arqueologistas, há pelo menos 6 000 anos, populações se utilizam da bacia hidrográfica do rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no período dos Bandeirantes e na eletrificação da cidade de São Paulo.

Aproveitamento hidrelétricoAo longo do rio Tietê, foram construídas muitas barragens com o intuito de se aproveitar o potencial hidrelétrico. Entre estas, podem-se citar:


Barragem de Barra BonitaA Barragem da Usina Parque de Salesópolis, em Salesópolis.
A Barragem Edgard de Souza,em Santana de Parnaíba.
A Barragem de Pirapora do Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus
A Barragem de Rasgão, no município de Pirapora do Bom Jesus.
A Barragem Laras, próxima a Laranjal Paulista
A Barragem de Anhembi, próxima à cidade de Anhembi.
A Barragem de Barra Bonita, próxima à cidade de Barra Bonita
A Barragem Bariri, próxima à cidade de Bariri.
A Barragem Ibitinga, entre as localidades de Borborema e Iacanga.
A Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, próxima às cidades de Promissão e Avanhandava
A Barragem Três Irmãos - Permitiu o aproveitamento de parte da água do Tietê na usina de Ilha Solteira através do desvio pelo canal Pereira Barreto que interliga os lagos das duas barragens.
[editar] HidroviaVer artigo principal: Hidrovia Tietê-Paraná
Em diversas das barragens citadas (como por exemplo na de Barra Bonita)m foram implementados sistemas de eclusas que viabilizaram a manutenção da navegação fluvial. Muitas barcaças fazem o transporte da produção da região a um custo menor do que o do transporte rodoviário. A hidrovia Tietê-Paraná "permite a navegação numa extensão de 1 100 quilômetros entre Conchas, no rio Tietê (SP) e São Simão(GO), no rio Paranaíba, até Itaipu, atingindo 2 400 quilômetros de via navegável. Ela já movimenta mais de um milhão de toneladas de grãos/ano, a uma distância média de setecentos quilômetros. Se computarmos as cargas de pequena distância como areia, cascalho e cana de açúcar, a movimentação no rio Tietê aproxima-se de 2 000 000 de toneladas." (fonte: DNIT) Desta hidrovia, cerca de 450 km do rio Tietê são plenamente navegáveis.

[editar] Poluição e degradação ambiental
Rio Tietê em São Paulo, retratado em cartão-postal antigo. Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.

Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início de maneira sutil na década de 1920, com a construção da represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó.

Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e Espéria, clubes que existem até hoje.


Marginal Tietê, com o rio Tietê, em São Paulo. O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2 000 000 de habitantes na década de 1940 para mais de 6 000 000 na década de 1960.

Esse processo de degradação a partir da década de 1940 também afetou seus principais afluentes, como o rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.

A partir das décadas de 1960 e 1970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1980.


Poluição no município de Salto, interior de São PauloNa década de 1980, o governo do estado contratou os estudos do SANEGRAN (Saneamento da Grande São Paulo), efetuados pela ENGEVIX, sob a coordenação do engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, todavia as obras não foram executadas devido aos enormes custos e a falta de vontade política.

Em setembro de 1990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica BBC, navegava nas águas límpidas e despoluídas do rio Tâmisa de Londres, Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1950.

Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal O Estado de S. Paulo, do mesmo grupo da rádio.

Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.

Projeto TietêDiante de tais pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - o BID e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.


Poluição visível nas águas do rio, em sua passagem por Santana de Parnaíba, oeste da Região Metropolitana de São PauloPassados quase vinte anos, a despoluição do rio Tietê ainda está muito aquém dos níveis desejados, mas já foram feitos progressos animadores. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos foi ampliada: a Sabesp realizou a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, a vinte quilômetros a jusante do município de São Paulo e inaugurou as estações de tratamento de esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC[5], que ficam a montante do município de São Paulo.

No início do programa, o percentual de esgotos tratados em relação aos esgotos coletados não ultrapassava os vinte por cento na região Metropolitana de São Paulo. Em 2004, esse percentual estava em 63% (incluindo tratamento primário e secundário). Espera-se que, até o final do programa, esse índice alcance os noventa por cento. Atualmente, o programa está em sua terceira fase.

A mancha de poluição do rio Tietê, que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.

Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da região Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para ser feito.

Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca no controle de efluentes das indústrias.

De acordo com o governo estadual, através da Cetesb, agência ambiental paulista, mil e duzentas indústrias, correspondente a noventa por cento da carga poluidora industrial lançada no rio Tietê, aderiram ao projeto e deixaram de lançar resíduos e toda espécie de contaminantes no curso d'água.[carece de fontes?]

Desde o início do programa de despoluição em 1992, já foram gastos mais de 1 500 000 000 dólares estadunidenses.

Porém, segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos, resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário um trabalho de esclarecimento à população.

Inundações
Rio Tietê no município de Salto.Além da poluição, o rio Tietê também é célebre por outro grande problema ambiental: as inundações provocadas por enchentes.

O rio Tietê sempre foi rio de meandros e portanto para a construção das avenidas marginais foi necessária uma retificação de seu curso natural. Devemos lembrar que tais avenidas foram construídas sobre a várzea do rio, ou seja, locais naturalmente alagadiços.

Como se não bastasse o fato de terem sido ocupadas as áreas da várzea, o crescimento desordenado da cidade também fez com que o solo da bacia do Tietê na região da Grande São Paulo fosse sendo impermeabilizado: Asfalto, telhados, passeios e pátios foram fazendo com que a água das chuvas não mais penetrasse no solo que a reteria. Uma grande percentagem da precipitação corre imediatamente para as galerias de águas pluviais e dali para os córregos que finalmente as conduz para o Tietê que, por maior capacidade que tenha, não tem condições de absorver o volume. Embora já venha ocorrendo o estímulo às medidas que retenham parte da água, seria necessária uma maior conscientização da população no sentido de evitar a impermeabilização do solo.

Além dos prejuízos e transtornos sofridos pelas pessoas diretamente atingidas (doenças transmitidas pela água - como tifo, hepatite e leptospirose; residências, móveis, veículos e documentos destruídos etc.), as inundações nas marginais do Tietê acabam atingindo não só a economia da região, mas também a economia do estado e do país. Pelas marginais, incluindo as do rio Pinheiros, passam a ligação Norte-Sul do Brasil, o acesso a várias rodovias (Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna, Rodovia Fernão Dias, Rodovia dos Bandeirantes, Rodovia Anhanguera, Rodovia Castelo Branco, Rodovia Raposo Tavares, Rodovia Régis Bittencourt, Rodovia dos Imigrantes e Rodovia Anchieta); o acesso aos aeroportos de Congonhas e Cumbica e ao porto de Santos, o mais importante do país. Uma interrupção das marginais reflete-se então na paralisação de transportes públicos, abastecimento e escoamento de produtos, produção de indústrias etc.


Seção transversal típica em dia de sol
Seção transversal típica em dia de cheia: o rio transborda, sai da calha e inunda as áreas de inundação da Marginal TietêA enchente ocorre quando o rio Tietê recebe, repentinamente, um grande volume d'água dos seus afluentes como o rio Aricanduva, que deságua muitos milhões de litros em alguns poucos minutos. A água que já estava no Tietê a uma certa velocidade precisa de algumas horas para ganhar força e adquirir uma velocidade maior.

Enquanto a água do Tietê não ganha velocidade, a que vem do rio Aricanduva vai sendo acumulada e o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio Tietê precisa de uma área lateral para poder absorver essa enchente. Essa área existe e situa-se a alguns metros abaixo das avenidas marginais.

Quando a área de inundação está limpa, sem mato, entulho, lixo ou barracos de invasores, há um equilíbrio perfeito: a enchente ocorre mas não chega a invadir as avenidas marginais, tampouco as ruas das proximidades. Ou seja, não ocorre a inundação.

Governantes e técnicos, ao longo das últimas décadas, não fizeram a manutenção adequada da calha do rio e em alguns casos tomaram medidas tecnicamente erradas, como tentar desassorear o rio em plena época das chuvas. Há casos documentados em que dragas retiravam material do fundo do rio e o depositavam justamente na área de inundação do rio alguns quilômetros adiante, o que fazia o o rio Tietê perder completamente a capacidade de absorver as enchentes. Com qualquer chuva, mesmo pequena, a enchente acabava inundando as ruas e as casas próximas.


Bacia Tietê-ParanáEntre 2002 e 2006, o então governador do estado, Geraldo Alckmin, concluiu um grande projeto de rebaixamento e urbanização da calha do rio Tietê, que vinha sendo feito desde a década de 1980. Esse rebaixamento foi feito através do desassoreamento do rio, obtido com explosivos, perfuração subaquática e dragagem.

O problema ainda está longe de estar definitivamente resolvido: porém, a Marginal Tietê chegou a ficar sem inundações por três anos, entre 2001 e 2004. Em 25 de maio de 2005, no entanto, houve nova inundação, ocasionada por uma forte chuva (a segunda maior desde 1943, conforme notícia veiculada pelo jornal Folha de São Paulo), o que segundo as autoridades municipais e estaduais, justificaria um excepcional alagamento. Houve também o alagamento do Rio Tietê em 2009, que foi provocado pelas chuvas na região. De lá para cá, outras grandes chuvas ocorreram e o rio não chegou transbordar como antigamente.

O rio Tietê é frequentemente retratado na cultura e nas artes, como símbolo da degradação na qualidade de vida dos habitantes de São Paulo.

Nas artes, alguns dos mais famosos personagens ligados o rio Tietê estão na série Piratas do Tietê, do cartunista Laerte. Nessa série, piratas sanguinários navegam pelo rio Tietê, provocando caos na cidade. Entre os personagens, há referência ao jacaré que na vida real, foi encontrado há alguns anos no rio Tietê (provavelmente abandonado por seu dono). Na vida real, esse célebre jacaré foi apelidado de Teimoso, por suas constantes fugas do resgate (acabou por ser resgatado pelo corpo de bombeiros e encontra-se, hoje, no Zoológico de São Paulo).[6] Os Piratas do Tietê foram tema de peça de teatro em 2003.
fONTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tiet%C3%AA