O SAPO DOMINIQUE
Uma bela segunda-feira ensolarada, na Escola Antonio Carlos Pacheco e Silva, mais conhecida como “Pacheco” a professora Marisa e sua aluna Débora foram plantar algumas mudas de flores, numa mina de água que apareceu no fundo da quadra esportiva. De repente a Débora olhou para o centro da mina e viu uma pedra diferente, chegou mais perto para ver melhor e constatou que era um sapo. Imediatamente chamou a professora que estava de costas agachada plantando, ela se levantou e foi ver o sapo, em seguida pegou a máquina fotográfica para tirar uma foto .
Para a surpresa delas o sapo começou a se levantar e transformou-se num lindo homem, alto, moreno jambo, cabelos negros e lisos. As duas imediatamente se apaixonaram por ele. A professora ficou muda, estatizada. A Débora parou de boca aberta, não sabiam o que fazer.
___Quem é vo-vo-vo-vo cê ?- arriscou a Marisa
___ Croc! Croc! – foi a resposta que ouviram.
Coçando os olhos Débora sussurrou:
___ Isso não é real! È só imaginação!
Mal a menina terminou de falar, o homem foi diminuindo ,diminuindo até transformar-se novamente em sapo.
As duas continuaram a plantar assustadíssimas, em silêncio, pois não tinham certeza se o acontecido era real ou apenas frutos da imaginação fértil de professora e aluna.
A partir daquele dia o sapo passou a ser chamado de Dominique.
Autora : Débora Lima Nascimento - 10 anos